Professora voluntária do Centro de Educação João Paulo II faz a diferença para os alunos da escola

A rotina é considerada puxada: trabalhar em três instituições, de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h e, ainda, aos sábados até as 17h30. Essa é a jornada de trabalho de Andressa Basco, professora que, mesmo com esse ritmo intenso, ainda conseguiu arranjar tempo para se dedicar ao trabalho voluntário. Todas as quartas de manhã ela leciona de forma voluntária aulas de Língua Inglesa para os alunos do Centro de Educação João Paulo II (CEJPII). “Meu primeiro emprego foi em uma instituição filantrópica. Sempre quis prestar algum serviço que beneficiasse crianças carentes. Como sou professora, decidi disseminar o conhecimento que eu já dominava: a Língua Inglesa”, conta.

Para a professora, o trabalho é mais do que gratificante, pois consegue ver nas crianças o interesse ao aprendizado. “Percebo que os alunos se interessam pelo que está sendo apresentado e para o professor esse é o maior benefício. Sem contar o fato de que o Centro é um exemplo de Instituição, que também realiza um trabalho de dedicação ao próximo. A equipe da escola é sensacional e o suporte dado aos estudantes é melhor do que em muita instituição particular. Os alunos são muito bem assistidos”, afirma.

Sobre as aulas de Inglês, Andressa explica que o objetivo é trabalhar o vocabulário, apresentando as estruturas linguísticas mínimas para a compreensão e comunicação no idioma. “Acredito que o contato com outra cultura enaltece e enriquece o ser humano. Contribui para o senso crítico perante a sociedade”, argumenta.

De acordo com a professora, o trabalho voluntário exige dedicação e tempo, mas infelizmente nem todos conseguem reservar um horário para isso. “O mais difícil é olhar à sua volta sem necessariamente olhar para si próprio. Para ajudar alguém ou uma comunidade, o cidadão precisa se esforçar e enxergar a dificuldade do outro. Esse já é o primeiro e grande passo para ser voluntário”, avalia.

Andressa conta que também faz parte de um grupo de amigos que visita asilos e creches, prestando assistência a pessoas carentes. “Nem sempre consigo acompanhar o grupo nas campanhas, pois trabalho aos sábados, dia em que acontece a maioria das ações. Em alguns casos, a falta de tempo realmente impede a pessoa de se dedicar o quanto gostaria. Porém, isso também é uma questão de prioridades, pois o tempo somos nós quem administramos”, constata.