Estudantes do Centro de Educação João Paulo II produzem livro de contos e poemas

Alunos do 5.º ao 8.º ano do Centro de Educação João Paulo II (CEJPII) elaboraram um livro com contos e poemas. A obra foi uma proposta da professora de Língua Portuguesa Leticia Ribas. “Como eles demonstraram interesse na produção dos textos, decidimos elaborar mais conteúdo nas aulas, para reunir em um livro. Depois de tudo pronto, os alunos escolheram e ilustraram os contos e poemas que iriam entrar na publicação”, relata a professora.

O livro foi impresso e encadernado na própria escola e cada aluno pode levar um exemplar para casa. De acordo com Letícia, o objetivo é que nos próximos anos outros estudantes participem, permitindo a produção de novas edições. “Para os outros anos, a ideia é que seja feito um planejamento ainda mais detalhado com orçamento que possibilite a produção gráfica”, afirma.

Cada criança usou a imaginação para falar sobre o próprio cotidiano ou sobre o futuro, relatando o tema em um conto ou em um poema. Muitas revelaram a esperança de se tornarem adultos bem sucedidos e com carreiras promissoras. “A imaginação delas foi longe e isso foi o mais impressionante. Quando você incentiva a imaginação dentro da sala de aula, o aluno começa a perceber um mundo de possibilidade. A lista de carreiras foi enorme como futuros arquitetos, atletas, jogadores de futebol, advogados, soldados, astronautas e assim por diante”, lembra a professora.

Alguns textos demonstram a sabedoria dos pequenos que, mesmo com muita coisa a aprender, passam uma lição de vida a muitos adultos. Esse foi o caso da aluna Heli Thais Inglês (12), que está no 8.º ano. Ela falou sobre como as pessoas imaginam o futuro, enquanto deveriam aproveitar o presente. Um trecho do texto revela o seguinte: “Você já deve ter ouvido as pessoas falarem: meu futuro será melhor. Muitas vezes, quando escutamos isso, não sabemos se irá melhorar ou piorar, nem sabemos se viveremos, mas, sim, que poderemos ser felizes se quisermos. Mas só mesmo o futuro para decidir. Cada minuto que se passa é o futuro se aproximando, sem ninguém ver nem sentir. Eu não sei o que quero ser, sei que está meio cedo para isso. Só preciso olhar e ver cada coisa boa que já tenho em minha vida!”.